Chamada Vol. 21 / N° 2

2025-06-26

InMediaciones de la Comunicación

Volume 21 / N°2 (julho dezembro de 2026)

Comunicamos que se encontra aberta a chamada para publicação de artigos no Volume 21 / N° 2 (julho-dezembro de 2026) de InMediaciones de la Comunicación, revista acadêmica que a Universidad ORT Uruguay publica desde 1998.

O objetivo da revista é a publicação de artigos originais e a difusão de entrevistas, ensaios e resultados de pesquisas no campo da comunicação e disciplinas relacionadas, com atenção especial nos processos de midiatização social e o estudo de fenômenos midiáticos contemporâneos. O conteúdo se destina a pesquisadores, docentes e estudantes universitários de graduação e pós-graduação e pessoas interessadas nas áreas da comunicação. Antes da sua publicação, os manuscritos submetidos são revisados, na primeira fase, pelos Editores Associados, o Comitê Acadêmico e os Editores Convidados de cada número da revista. Na segunda fase, são avaliados mediante o sistema de duplo-cego (Double-blind peer review) por intervenção de arbitragem externa.

A revista apresenta uma política de acesso aberto, aceita submissões em espanhol, inglês e português e o autor/a autora não paga nenhuma taxa pelo processamento ou publicação dos manuscritos. InMediaciones de la Comunicación é publicada em papel ou em formato digital com o objetivo de promover a publicação aberta de manuscritos resultantes do trabalho desenvolvido pelos pesquisadores e dar impulso à abordagem dos temas mais diversos e problemas que atravessam o campo da comunicação. Ao longo dos anos, a revista tem se beneficiado das contribuições de renomados pesquisadores e acadêmicos, que têm contribuído com seus pontos de vista sobre os debates suscitados pela permanente renovação dos fenômenos de comunicação na América Latina e no mundo.

InMediaciones de la Comunicación aceita o envio de artigos para serem avaliados em sua seção TEMÁTICA e em sua seção LIVRE.

SEÇÃO TEMÁTICA

Tema do Volume 21 / N° 2 (julho-dezembro de 2026)

O CAMINHO DOS SIGNOS NA COMUNICAÇÃO. A abordagem semiótica da mediatização

Fundamentos da chamada

Em uma de suas palestras em Harvard, em 1903, Charles Sanders Peirce formula uma pergunta que ele reconhece ser muito difícil de responder com o conhecimento disponível naquele momento: “Como os [símbolos ou palavras] produzem seu efeito?” Não se trata de uma pergunta retórica, mas de um programa de pesquisa futura, no qual os especialistas em semiótica ainda estão envolvidos mais de um século depois. Peirce introduz a noção de mediação (mediation) para descrever um efeito que não consiste em símbolos agindo diretamente sobre a matéria. Em vez disso, a mediação é uma ação não diádica que opera concretamente no mundo (sobre ações mundanas, sobre o pensamento, sobre os sentimentos) por meio de signos. Representação, símbolo e “mediação” são sinônimos do “princípio geral que opera no mundo real”, que em sua forma mais abstrata Peirce chama de “Terceiridade”. Nesta edição da InMediaciones de la Comunicación sobre semiótica e mediatização, abrimos uma chamada que continua girando em torno da pergunta de Peirce e busca compreender a enigmática influência mediadora sobre cuja operação ele está tão seguro. Embora a linguagem natural seja o exemplo primordial de mediação, esta edição se propõe a considerar a mediação de forma mais abrangente, tal como ocorre em outras formas, como imagens em movimento, televisão, rádio, objetos de arte, artes performáticas, publicidade, intermedialidade, bem como várias outras modalidades de interação sincrônica e diferida com os meios de comunicação.

É importante destacar que, na evolução do pensamento peirceano, a partir de 1890, a representação é substituída pela mediação, uma vez que Peirce considera que o segundo termo é mais amplo e abrangente do que o primeiro (Nöth, 2011). Peirce sente-se atraído pelos termos meio (medium) e mediação e, em sua maturidade intelectual, esforçava-se por explicar exatamente o que queria dizer com o termo signo. Por isso, não é raro vê-lo usar uma frase como “meio de comunicação” como sinônimo de signo, e algumas vezes ele se perguntou se, em vez de signo, “não deveria dizer meio?”

Uma extensa bibliografia de estudos midiáticos recorre ao modelo semiótico para o signo e sua ação (ou semiótica). Por semiótica, escreve Peirce, “entendo uma ação, ou influência, que é, ou implica, uma cooperação de três sujeitos, tais como um signo, seu objeto e seu interpretante”. Assim entendido, um signo é aquilo que medeia entre seu objeto (aquilo de que trata o signo) e seu interpretante (aquilo que se produz ao levar o objeto a uma mente que interpreta). Os três editores convidados desta edição da InMediaciones de la Comunicación adotaram, à sua maneira, diversos conceitos peirceanos no desenvolvimento de suas pesquisas. Martin Lefebvre recorreu a Peirce para investigar imagens em movimento e fixas, publicando estudos sobre montagem (Lefebvre & Furstenau, 2002), efeitos especiais (Lefebvre, 2022a), fotografia (Lefebvre, 2022b; 2007) e estética (Lefebvre, 2007). João Queiroz estudou a tecnologia intermedial literária (Queiroz & Fernandes, 2024), a tradução intersemiótica (Queiroz & Atã, 2023; Queiroz, 2019), literatura e fotografia (Fernandes & Queiroz, 2022) e artefatos semióticos (Queiroz & Bitarello, 2014). Fernando Andacht trabalhou sobre semiótica e documentário (Andacht, 2018; Andacht & Opolski, 2017), reality show (Andacht & Marquioni 2019) e humor em uma série da web (Andacht, 2021). Muitos outros procuraram aproveitar o pensamento de Peirce para investigar o cato semiótico da mediação em relação às diversas formas de comunicação e, particularmente, aos meios de comunicação. Entre eles estão John Durham Peters (1999; 2015), que se baseia em Peirce para estudar a totalidade do universo comunicacional, e Umberto Eco (1979; 1990; 1997), que estudou a literatura e as imagens, entre muitos outros fenômenos comunicativos, por meio da semiótica de Peirce. Assim como o linguista Tony Jappy (2013), por exemplo, publicou a Introduction fo Peircean visual semiotics.

Através de elementos teóricos da semiótica, este número convida a continuar refletindo sobre o que implica o fundamento ineludível da semiótica para compreender o processo global e local da comunicação midiática, tanto prática, cotidiana e privada, como aquela que as pessoas realizam no WhatsApp, ou a comunicação com vocação mais social e gregária que ocorre, por exemplo, no Facebook, Instagram ou X.  A partir dessa perspectiva teórico-analítica, pode-se estudar o surgimento de figuras de enunciação como os influencers, que substituem o conceito clássico de líder de opinião. Nesse campo, torna-se evidente a relevância do signo interpretante ou, dito com maior precisão teórica, a importância dos diversos tipos de signos interpretantes para o estudo dos públicos, da recepção da comunicação midiática (Andacht, 2025). Desde o modelo superado da agulha hipodérmica, passando pelos líderes de opinião (Lazarsfeld & Katz, 1955), até aqueles que ocupam um lugar de destaque no Twitch e chegam a ter influência nas disputas políticas de nossa contemporaneidade (Marantz, 2025).

Em resumo, a convocatória convida pesquisadores da comunicação midiática a refletir sobre a semiótica e sua importância para compreender os processos globais e locais da comunicação em contextos cotidianos, privados ou compartilhados. Os sinais –o “meio”, diria Peirce– nos cercam, seja usando o Whatsapp, Facebook, Instagram, Bluesky e todas as outras formas de redes sociais, seja assistindo a filmes, séries ou programas de televisão, indo ao museu, consultando notícias ou transmissões esportivas, navegando na Internet, lendo revistas ou literatura. Compreender esses sinais, como eles representam seus objetos e o que produzem em seus usuários nos diversos contextos em que são utilizados, é de capital importância para os estudos de comunicação concebidos em um sentido amplo. Desde o auge dos influencers da Internet até as notícias falsas, os deepfakes, passando pelas obras de arte tradicionais ou pelos artefatos produzidos pela inteligência artificial, a relevância de interpretar sinais –ou, mais especificamente, a importância das diversas maneiras que temos de usá-los ou interpretá-los– continua sendo um desafio imprescindível (Andacht 2024b; Lefebvre 2022).

Nesta convocatória, buscamos reunir estudos que abordem os diversos aspectos da mediatização, antiga e nova, realizados com uma perspectiva peirceana. Buscamos reunir artigos que investiguem a ação dos signos, mas também convidamos aqueles que estudam as categorias fenomenológicas (ou faneroscópicas) nas quais se baseia a ação signífica e a concepção pragmática que enquadra a semiótica de Peirce.

Eixos para a submissão de artigos

  • De que maneiras a concepção de Peirce sobre a mediação semântica é útil para o estudioso da comunicação na hora de compreender os meios de comunicação?
  • A taxonomia dos signos de Peirce pode esclarecer os diferentes gêneros e práticas midiáticas?
  • À medida que novas formas e instrumentos de mediatização se desenvolvem (do e-mail às mensagens de texto, das redes sociais ao uso de plataformas como Zoom, Teams ou WhatsApp), que muitas vezes misturam imagens e palavras em um grau até então inédito: estamos também desenvolvendo novos usos dos signos, novos hábitos semióticos?
  • A semiótica de Peirce pode nos ajudar a navegar pelo cenário midiático agora povoado por notícias falsas, deepfakes gerados por computador e inteligência artificial, imagens e artefatos produzidos dessa forma e efeitos especiais imperceptíveis?
  • Ainda podemos/devemos distinguir entre o documental (ou os meios que fazem referência à verdade) e a ficção nos meios de comunicação?
  • É semióticamente pertinente diferenciar entre assistir a um filme em uma sala de cinema ou no ônibus com nosso celular conectado a uma plataforma como Netflix ou Amazon?
  • Um grande número de artefatos midiáticos e tipos de discurso ainda precisam ser analisados através das lentes do pensamento de Peirce: o discurso dos fãs e a apropriação textual (textual poaching), a circulação de memes, a publicidade, os quadrinhos, os noticiários televisivos, a realidade virtual, etc. Quais são, se é que existem, suas estratégias semióticas?
  • É possível uma abordagem peirceana dos problemas da estética? (a natureza do estilo; a hermenêutica da obra de arte; a ontologia das qualidades estéticas; o problema da expressividade; etc.).

Editores convidados

Fernando Andacht. Doutor em Comunicação e Linguagens pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil). Doutor em Filosofia pela University of Bergen (Noruega). Mestre em Linguística pela Ohio University (Estados Unidos). Licenciado em Letras pela Universidad de la República (Uruguai). Pesquisador Nível II, Sistema Nacional de Pesquisadores, Agência Nacional de Pesquisa e Inovação (Uruguai). Professor convidado do Pós-Graduação em Comunicação e Linguagens da Universidade Tuiuti do Paraná (Brasil) e do Doutorado em Semiótica da Universidad Nacional de Córdoba (Argentina). Professor titular da Faculdade de Informação e Comunicação, Universidad de la República. Foi bolsista do Programa Fulbright no Centro de Pesquisa de Estudos Linguísticos e Semióticos da Indiana University (Estados Unidos) e bolsista da Fundação Alexander von Humboldt no Arbeitsstelle für Semiotik, Technische Universität (Alemanha). Seu foco de estudo inclui meios de comunicação, cultura e vida cotidiana a partir de uma perspectiva semiótica peirceana. Publicou 12 livros e mais de 100 artigos e capítulos sobre a análise semiótica da comunicação midiática e seu impacto na sociedade. Seu último livro é Signos del Imaginario Cotidiano. Una guía para interpretar nuestra vida mediática (2024, Planeta/Paidós).

João Queiroz. Doutor em Comunicação e Semiótica pela Universidade Católica de São Paulo (Brasil). Professor do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Juiz de Fora (Brasil), onde também coordena o Grupo de Pesquisa sobre Iconicidade. Professor do Instituto de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora. Recebeu bolsas de pós-doutorado em Sistemas Inteligentes na Escola de Engenharia Elétrica e Informática da Universidade Estadual de Campinas (Brasil) e em Filosofia da Biologia no Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (Brasil), bem como no Departamento de Lógica e Filosofia da Ciência da Euskal Herriko Unibertsitatea (Espanha). Ministra cursos de formação nas áreas de semiótica cognitiva, filosofia de Peirce e estudos de intermedialidade. Coeditor do Commens Digital Companion to Charles S. Peirce, juntamente com Mats Bergman e Sami Paavola. Site: https://joaoqueirozsemiotics.wordpress.com

Martin Lefebvre. Doutor em Semiótica pela Université du Québec à Montréal (Canadá). Professor e diretor da Escola de Cinema Mel Hoppenheim da Concordia University (Canadá). Trabalhou na University of Alberta (Canadá) e na Université Laval (Canadá). Foi professor visitante na Université Paris 1 Sorbonne-Panthéon (França), no Tecnológico de Monterrey (México), na Université de Poitiers (França) e na Université Paris 3 Sorbonne-Nouvelle (França). Editor responsável pela Recherches sémiotiques / Semiotic Inquiry. Publicou inúmeros artigos em diferentes revistas acadêmicas do mundo todo (Critical Inquiry, New Literary History, Screen, Semiotica, CiNéMaS, Point de vue, RSSI, Signata, Protée, Théorème, Semiotic Review, Iconics, Theory, Culture & Society). Entre seus livros estão Psycho. De la Figure au Musée Imaginaire (1998, L'Harmattan), Eisenstein: l'ancien et le Nouveau –em coautoria com Dominique Chateau e François Jost– (2000, Ed. Sorbonne), Truffaut et ses doubles (2013, Vrin), Techniques et technologies du cinéma –dirigido em coautoria com André Gaudreault– (2015, Presses universitaires de Rennes), Special Effects on Screen. Faking the View from Méliès to Motion Capture –editado em conjunto com Marc Furstenau– (2022, Amsterdam University Press). Sua pesquisa se concentra nos usos semióticos das imagens (fixas ou em movimento), na história das teorias cinematográficas, na estética e na filosofia da linguagem, com especial interesse na obra de Charles S. Peirce.

DATA FINAL PARA ENVIO DE SUBMISSÕES: 15 de março de 2026

DATA DE PUBLICAÇÃO DO VOLUME: 1 de julho de 2026 (modalidade de publicação contínua)

Site da revista – registro e envio de submissões através da plataforma:

https://revistas.ort.edu.uy/inmediaciones-de-la-comunicacion

Características que devem apresentar os artigos submetidos:

https://revistas.ort.edu.uy/inmediaciones-de-la-comunicacion/about/submissions#authorGuidelines

Correios eletrônicos de contato da revista: cossia@ort.edu.uy / inmediaciones@ort.edu.uy

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BIBLIOGRAFIA CITADA

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